- como sabia que essa era minha janela? - perguntei
- a cortina rosa é só um palpite. - ele sorriu
- estou descendo. - peguei minhas coisas e desci
Capitulo 5
Coloquei minhas coisas no carro e fomos para o aeroporto,e achamos melhor ir para o Brasil.
No Brasil...
Chegamos no Brasil e eu falava muitas linguas fluentemente inclusive o portugues,mas era dificil para Justin.
- amor, eu estou com medo. - disse para Justin
- não fica com medo não minha princesa eu to aqui com você - ele me abraçou
2 semanas depois...
Ja estavamos em uma casa propria morando em Copacabana,a gente precisava arrumar um emprego rapido,pois não teriamos dinheiro pelo resto da vida.
- amor vamos a praia? - Justin perguntou
- não estou me sentindo bem amor. - disse deitada no sofá
- o que você ta sentindo? - ele se aproximou preocupado
- estou com muito enjoo.
- amor...chegou esse mês? - ele perguntou
- ainda não Justin... - eu comecei a ficar assustada
- será? - ele perguntou sorrindo
- não pode Justin! não temos maturidade para criar uma criança.
- claro que sim! nos amamos muito e vamos amar essa criança tambem. - ele disse olhando em meus olhos
- não pode ser, eu sou uma adolescente de 16 anos. - comecei a me desesperar
- vai dar tudo certo eu prometo.
6 anos depois...
- onde você estava Justin? - perguntei
- estava no trabalho amor.
- liguei para o seu trabalho e eles disseram que você saiu mais cedo hoje. - eu disse séria
- o que você quer dizer com isso?
- você tem outra Justin? me responda a verdade. - perguntei com medo da resposta
- logico que não, só é chato cuidar de criança. - ele respondeu com a maior naturalidade do mundo.
- eu sabia que não iria dar certo isso, eu vou voltar para Atlanta amanhã. - avisei
- o que? você não pode fazer isso!
- não só posso como vou... pensei que estavamos juntos nessa. - disse indo em direção ao meu quarto decepcionada.
No dia seguinte...
Acordei cedo e arrumei meu filho para a viagem, Justin acordou tambem assim que ja estavamos prontos.
- não acredito que você vai fazer isso. - ele disse indignado
- eu vou fazer isso pelo nosso filho. - sai batendo a porta
No avião fiquei chorando enquanto o Daniel dormia, não estava nada bem com aquilo e sabia que iria ser dificil enfrentar meus pais depois de tantos anos.
Em Atlanta...
Cheguei em Atlanta já de noite e fui ate minha antiga casa, a olhei de longe e respirei fundo para criar coragem de ir lá.
Bati na porta e Dylan me atendeu, ele parecia surpreso em me ver ali, mas abriu um enorme sorriso e me abraçou.
- você não devia ter me deixado maninha! - ele me deu bronca
- maninha? - minha mãe perguntou de longe olhando assustada para a porta com o que Dylan havia dito.
- filha? - ela perguntou emocionada
- mãe... - respondi meio insegura e ela correu para me abraçar
- quem é esse carinha mana? - perguntou Dylan, e não pude deixar de notar suas girias e jeito americano de falar.
- esse é meu filho. - respondi
- oi sobrinho! - ele o abraçou
- mãe, por que esse cara esta me abraçando? - ele perguntou em portugues
- am? - Dylan estranhou
- ele é seu tio filho e temos que falar ingles aqui. - respondi rindo
- ata... oi tio prazer em conhece-lo. - ele disse com um leve sorriso no rosto
- prazer baixinho. - Dylan bangunçou o cabelo dele que eram iguais aos cabelos do Justin.
- qual é o nome dele? - perguntou minha mãe
- Daniel. - respondi
- nome diferente. - ela disse sorrindo para Daniel
- é porque é brasileiro. - respondi rindo
- a gente vai ficar aqui na porta? - Dylan perguntou
- claro que não. - disse minha mãe
Entramos e eu comecei a contar toda a minha historia para eles e tudo o que passei com Justin.
- então você estava no Brasil onde tem mulheres maravilhosas e nem me levou? - brincou Dylan
- talvez eu volte la, ai eu te levo.
- eu vou cobrar.
- mas então cade o Justin? - minha mãe perguntou
- ficou no Brasil. - respondi triste
- por que? - Dylan perguntou
- acho que nos separamos...
- você acha? - disse minha mãe
- é eu não se... - fui interrompida por uma voz grossa
- quem esta ai? - perguntou meu pai
- eu! - respondi com coragem
- filha é você? - ele parecia feliz em me ver
- é. - respondi envergonhada e ele veio me abraçar
Nunca pensei que teria essa atitude,mas fico feliz por ele ter sentido minha falta.
- suponho que esse seja seu filho certo? - ele disse olhando para Daniel
- certo.
- hum... vem no vovô. - ele disse sorrindo surpreendendo a todos
- que bicho mordeu esse cara? - perguntou Dylan
- e onde esta o Justin? - ele perguntou voltando a ficar sério
- ficou no Brasil.
- aconteceu alguma coisa?
- acho que nos separamos ontem, mas depois eu preciso conversar com ele para ver o divorcio. - disse triste
- bem vinda de volta... e desculpa por não ser o pai que você sonhou ter. - ele parecia mesmo arrependido
- eu te amo de qualquer jeito pai. - o abracei forte emocionada
Cheguei a pensar que ele não me aceitaria de volta,mas vi que ele realmente me amava e só queria o melhor pra mim.
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