Love Story Capitulo 1

Capitulo 1

Capitulo 1

" O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher."

Essa era uma das minha frases favoritas,não posso lhes dizer o porque,mas significava algo em minha vida.

Minha vida era como um misterio,sempre havia pessoas tentando disvenda-los, mas eu não permitia isso.

"A vida é uma simples sombra que passa (...); é uma história contada por um idiota, cheia de ruído e de furor e que nada significa."

Essa frase era o resumo da minha vida,ou pelo menos o que eu pensava ser.Um amigo me dizia que não devemos resumir nossa vida em palavras ou musicas,pois a vida é mais que isso, não é o simples fato de conseguir viver esperando a hora certa de partir.

Eu não vivia para ser feliz, eu vivia pelo fato de ter nascido,vivia esperando a hora de morrer.

- (seu nome), seu pai deseja falar com a senhorita. - disse minha empregada ainda na porta de meu quarto,pois era o maximo onde meu pai as permitia chegar.

- avise que ja estou indo.

Desci para ver o que ele queria comigo,geralmente era broncas e castigos por falta de comportamento.

- diga pai. - disse de cabeça baixa esperando ele reagir com algo inescrupuloso.

- partiremos para Atlanta amanhã bem cedo,esteje pronta as 6:00. - disse ele sem ao menos olhar em meus olhos.

- sim pai...onde esta a mamãe? - perguntei

- pergunte a uma das empregadas. - ele disse seco e grosso

- tudo bem... desculpe encomodar. - sai de cabeça baixa ate a cozinha.

- a senhorita deseja algo? - perguntou uma das empregadas,elas me tratavam como autoridade e eu não suportava aquilo.

- a única coisa que desejo é saber onde esta minha mãe.

- esta no quarto senhorita.

- obrigada.  - respondi saindo

Fui até onde estava minha mãe e bati na porta do quarto para ver se podia entrar.

- entre. - minha mãe disse com aquela voz doce

- oi mãe. - entrei

- oi meu amor. - ela sorriu de um modo simpatico

- posso te fazer uma pergunta?

- claro filha.

- por que iremos para Atlanta amanhã? eu não quero ir. - revelei

-  bom,seu pai achou melhor irmos para um lugar onde você posso sentir-se mais avontade com muitos adolescentes e lojas. - ela respondeu

- não consigo acreditar nisso,ele nunca pensou na minha felicidade ele só quer uma filha que se comporte como um robô.

- não diga isso filha, ele se importa muito com você.

Meu pai nunca me deu liberdade para compreende-lo,nunca tivemos um afeto de pai e filha, parecia que ele tinha mais intimidade com meu irmão do que comigo,talvez por ele achar que sou sua garotinha e que não posso correr riscos.

Ja cheguei a pensar que ele não me amava o bastante e essa frase me veio a cabeça.

"Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto..."

Sempre tentei me aproximar e dar boas razões a ele para me deixar conhece-lo melhor,mas para ele era quase impossivel deixar isso acontecer.

- (seu nome), é verdade que iremos para Atlanta amanhã? - perguntou meu irmão

- pelo o que o papai falou nós vamos sim Dylan. - respondi olhando as estrelhas pela janela.

No dia seguinte...

Acordei e me arrumei para conseguir esta pronta na hora certa,eu não me sentia preparada para deixar Londres,mas era algo que eu precisava fazer pelo meu pai e por mim.

Viver sobre novas culturas ter amigos e aprender sobre pessoas diferentes de mim.Esse era o meu objetivo, eu não estava esperando nada além de diversão,algo que nunca tive em Londres.

Em Atlanta...

Assim que cheguei percebi um mundo diferente, tenho apenas 16 anos e nunca tinha visto algo tão animado.

Luzes coloridas, adolescentes rindo e se divertindo,era aquilo que eu precisava para minha vida.

Chegando na casa onde iriamos ficar,vi que era um bairro nobre com casas de luxos.Talvez eu nunca seria igual a os outros pelo simples fato de não ter liberdade e esta sempre em volta de pessoas chatas e sem graças. Ual! mal cheguei aqui e ja parei de falar dificil,isso é algo bom pelo menos vai me ajudar a se inturmar com os demais.

- gostou do seu quarto filha? - minha mãe perguntou sorrindo

- encantador. - sorri de volta

- e você Dylan o que achou? - ela perguntou a Dylan

- maneiro! (risos)

- que vocabulario é esse meu filho? - minha mãe disse espantada

- coisas de americanos mãe.  - Dylan explicou

- é,mas você não é americano.

- relaxa ae mãe. - ele respondeu

- Dylan respeite a sua mãe! - meu pai se manifestou

- desculpe. - Dylan disse de cabeça baixa, naquela casa todos tinham medo do meu pai, ele era a autoridade maior naquela casa e tinhamos sempre que ter a autorização dele para fazer algo.

- acho melhor vocês irem pra cama, amanhã tem aula. - disse minha mãe

- boa noite.  - me retirei

- fiquem na paz ai! - Dylan disse

- (risos) cara você é maluco. - sussurrei para ele enquanto subiamos a escada.

- eu sei, e você tambem deveria ser. - ele adiantou os passos me deixando para trás.

Fiquei pensando no que Dylan havia dito e talvez ele poderia estar certo..." Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar."

No dia seguinte...